Tuesday, May 20, 2008
Diamantes lapidados...
Há pessoas que quando encontram diamantes, ainda em bruto, apaixonam-se por eles, pelo seu valor. E mandam lapidá-los para que estes adoptem a forma que mais lhes agrada. Então depois de lapidado, o diamante ganha uma forma completamente diferente da anterior: fica brilhante, resplandecente e, acima de tudo, o seu valor aumenta perante aqueles que o observam.Mas este diamante lapidado, já não é o diamante original, mas sim o reflexo da pessoa que o encontrou. E também já não é único, é igual a tantos outros diamantes.Também há pessoas que encontram os diamantes em bruto, e os admiram pela sua forma tosca, pela sua falta de brilho e pela sua originalidade única na Natureza. Apaixonam-se pelos seus defeitos, ignorando a sua possível perfeição.Para estas pessoas é impensável lapidar o diamante, pois têm medo que, ao lapidá-lo, alterem a sua forma anterior pela qual se apaixonaram. E não se interessam se o diamante agrada aos outros ou não, pois ele aos seus olhos terá sempre o mesmo valor.A diferença entre as primeiras pessoas e as segundas, é que as primeiras depois de lapidarem o diamante, este deixa de ter o valor que tinha em bruto aos seus olhos e começa a ter valor aos olhos dos outros que observam a sua beleza, contudo, perde todo o interesse para a pessoa que o encontrou. Essa pessoa deixa de gostar do diamante e passa a gostar da boa impressão que o diamante transmite.As segundas pessoas por nunca terem alterado o seu diamante, vivem eternamente apaixonadas por ele. O diamante aos seus olhos será sempre único e especial pois conhecem a sua verdadeira essência. Estas pessoas apaixonam-se pelo diamante e não pelas opiniões das outras pessoas que observam o seu diamante.Por isso quando encontrares um diamante em bruto, apaixona-te por ele, ama todos os seus defeitos, vê nele a perfeição... mas jamais o lapides...pois quando o fizeres estarás a tirar-lhe valor perante ti e a valorizá-lo perante os outros.E aí tu já não gostas do teu diamante, apenas gostas que os outros gostem dele...
Aos olhos ouro, à alma cobre...
O meu menino é de cobre e eu penso que ele é de ouro.Aos meus olhos ele brilha como ouro, é valioso como ouro, espanta como ouro, agrada como ouro...Mas às vezes não o vejo com os meus olhos, mas sim com a minha alma. E o meu menino já não é ouro, é cobre.Feio como cobre, sem valor como cobre, imperfeito como cobre, sem brilho nem interesse como cobre...A primeira vez que vi o meu menino ele era cobre. A segunda vez que vi o meu menino ele era ouro. A última vez que vi o meu menino, usei os olhos e ele era ouro, usei a alma e ele era cobre.Agora já não vejo o meu menino com a alma...Prefiro que ele seja uma miragem de ouro, que uma lembrança de cobre...
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