"Sou uma merda.
Um balde de merda."
Nasci com alma de predadora
E não consigo extingui-la
Banho-me em culpa
Vítima da minha protoconsciência
Guerreio comigo mesma
Para atenuar a gana que me move
Mas sem ela paraliso, estagno
E começo a desejar a morte...
Quero fugir da condenação ao tédio
Sou gravemente alérgica ao banal quotidiano
E os ferrolhos que coloquei na alma
Comem-me por dentro como uma doença auto-imune
No entanto recuso-me a aceitar
Aceitar seria admitir-me doente
Cronicamente doente, sem cura à vista
E recuso-me!
Construí uma jaula interior
Para a besta que me faz magoar
E agora o mundo está mais assustador
Desde que sinto que ela se vai soltar
Porque um padre lá por deixar de dizer a missa não deixa de ser padre...
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1 comment:
lol li primeiro o outro, mas como tu bem sabes...
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