É como dissipar...
Como se a essência do que me mantém
Tivesse simplesmente partido
E penso em Lavoisier
E que nada se perde, tudo se transforma
Não sei no que me estou a transformar
Só sei que não gosto
O caminho certo sabe mal
O meu espírito repudia a rectidão
Nasci do esterco
É a lá que pertenço
Quero-me de volta
Preciso-me de volta
Alguém me desencaminhe por favor!
Eu não fui feita para ser boa
Eu não fui feita para perder
E cansada eu anseio pelo vício
Quero os meus pecados de volta
E recometê-los um a um
Tiraram-me das Trevas
E esta Luz está-me a cegar
Eu não estava preparada...
Quero a minha escuridão
Ela corre-me nas veias
Está-me na genética
Entranhada na hélice de ADN
Esta coisa que me vejo
Não sou eu! Este ser tão... pobre!
Eu respiro pernícia
Sou de origem malévola
Talvez a minha casta estivesse podre...
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